quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais uma de amor


Ultimamente ando pensando varias vezes sobre o amor. Acredito que é um sentimento no qual a gente aprende a conviver, a compreender, a aceitar, a sentir dor e superar. Muitas vezes me perguntei o porque de existir um sentimento assim.

Ele pode se dividir em vários níveis. O primeiro é o amor pela família. O segundo é o amor pelos amigos. O terceiro é o amor pela vida (tanto a sua quanto de outros seres vivos). O quarto é o amor material. Por fim, o quinto é o amor por alguém que você viu e percebeu que deveria ser compartilhado.

O ultimo, certamente é o que mais tenho medo. É capaz de coisas que nem imaginamos que algum dia poderíamos fazer. Esqueça essas paixonites na qual você gosta de alguém e depois enjoa ou perde o encanto. Esse amor é diferente e mais devastador, pois quando acaba, deixa uma cicatriz na alma e é quase impossível de curar e mesmo curada, fica a marca para a vida inteira.

Quando eu realmente amei alguém, na qual tinha tudo que eu detestava, eu aprendi a conviver, a respeitar, a me dedicar a cada instante por essa pessoa e no fim, ela foi a que mais me feriu. Eu continuei esperando, na esperança de ter tudo novamente, mas quando percebi que não o teria de volta, foi aberta a cicatriz mais profunda que eu já tive e que dói todas as noites.

Depois disso, eu prometi para mim mesma que nunca mais iria ter esse sentimento horrível. Afirmação tola da minha parte, mas era nisso que eu me agarrava todos os dias para conseguir seguir em frente. Poderia ter continuado com essa promessa, mas não consegui.

Assim, conheci alguém que me fez sentir a pessoa mais amada do mundo, mesmo apenas conversando e sabendo que é quase impossível que algo aconteça. Aos poucos, o amor foi brotando novamente como uma flor de cerejeira, lindo e delicado.

Me sinto como se fosse levada pelo mar que uma vez naveguei, no qual eu vi coisas lindas, mas no final, encontrei a pobreza de atenção, a fome de carinho e a morte dos meus sentimentos... De repente era tudo azul e se tornou negro. No meu ver, parece o mesmo mar, mas não sei se me levará ao mesmo lugar ou para outro onde eu possa descansar em paz.

Eu devo apenas que esperar para onde o vento me levará e qual será meu destino. Ainda não tenho o direito e escolhe-lo, mas quando eu puder, farei de tudo para conseguir o melhor que eu puder.

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